Uma das principais originalidades da Civilização Romana residiu na monumentalidade do urbanismo (estudo sistematizado da cidade que inclui o conjunto de medidas técnicas, administrativas, económicas e sociais necessárias à sua planificação e desenvolvimento (ruas, praças, templos, áreas de lazer, abastecimento de água, rede de esgostos...)), isto é, no cuidado com a construção dos espaços urbanos, concebidos para simbolizar e reflectir o poder e a grandeza do império.
As preocupações urbanísticas dos Romanos estão ainda hoje bem patentes nas ruínas das suas cidades, tanto em Itália, como nas diversas ex-províncias do império, nomeadamente no traçado das plantas urbanas e suas principais vias de circulação, na criação de sistemas de esgotos e abastecimento de água (aquedutos), bem como nos vários tipos de construções domésticas e públicas, apetrechadas com equipamentos "modernos", como as latrinas e a água canalizada.
Como capital e "cabeça" de tão vasto império, o espaço urbano da cidade de Roma foi o paradigmados arranjos urbanísticos das cidades provinciais, principalmente das que haviam sido fundadas de raiz ou resultantes da evolução dos primitivos acampamentos militares.
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