04 dezembro 2009

Albert Durer


Albrecht Dürer (Nuremberga, 21 de Maio de 1471 — Nuremberga, 6 de Abril de 1528) foi um gravador, pintor e ilustrador alemão.

Dürer era filho de um ourives de origem húngara, tendo morado duas vezes na Itália quando adulto. Em 1512 é nomeado pintor de corte de Maximiliano I da Germânia. Em 1520, depois da morte do imperador, parte para os Países Baixos, tendo visitado muitas das cidades do norte e conhecido pintores e homens de Letras, entre os quais Erasmo de Roterdão. Nos últimos anos da sua vida, em Nuremberga, trabalhou em tratados teóricos, pois os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam muitos campos: a matemática, a geografia, a arquitectura, a geometria e a fortificação.[editar] Juventude

Detalhe de "A Morte, o Cavalheiro e o Diabo" gravura em metal de Dürer. Foco na assinatura de DürerTerceiro dos dezoito filhos de um ourives do mesmo nome, que seguiria a profissão do pai, não tivesse demonstrado enorme talento quando começou como aprendiz de Michael Wolgemut em 1486, desenhando o seu primeiro retrato. Ao mesmo tempo em que aprendia pintura com Wolgemut, observava as técnicas de gravura em metal e em madeira, e artistas como Schongauer e Housebook o inspiraram a criar seu próprio estilo.

[editar] Primeira visita à Itália
Em 7 de julho de 1494 foi obrigado a se casar com Agnes Frey, filha de um mercador local, por um arranjo feito pela sua família à sua revelia. Seu relacionamento com a esposa é pouco conhecido e a reputação dela foi manchada postumamente por amigos de Dürer, mas provavelmente por causa disso ele não permaneceu muito tempo em Nuremberga. No outono de 1494 viajou à Itália deixando a esposa em casa.

A evidência de sua passagem por Veneza deriva dos desenhos e gravuras com profundas ligações com as obras de autores italianos como Mantegna, Pollaiuolo, Lorenzo de Credi e outros. Durante 1495 voltou para Nuremberga, onde permaneceu por dez anos.

[editar] Retorno para Nuremberga
Nos primeiros anos, ele trabalhou no estilo germânico, mas já estava aberto para a influência do Renascimento. Seus melhores trabalhos dessa época foram xilogravuras, gravuras impressas a partir de blocos de madeira, cenas de gosto popular, como a desenvolvida nas suas famosas série de dezesseis cenas do Apocalipse, de 1498, as sete cenas da Paixão, do mesmo ano e logo depois as séries da Sagrada Família e vários santos. Entre 1503 e 1505 ele gravou uma série de dezessete ilustrações da vida da Virgem Maria. Estas últimas só foram publicadas, no entanto, em 1511.

Dürer preparou-se para trabalhar em gravação em cobre, mais detalhada e de melhor retorno financeiro. Não tentou reproduzir tantas imagens como nas xilogravuras, mas produziu uma quantidade de Madonas, personagens bíblicos ou santos, nus mitológicos e grupos de pessoas comuns, alguns satíricos.

O artista veneziano Jacopo de Barbari, que ele tinha conhecido na Itália, veio a Nuremberga por volta de 1500 e influenciou Dürer com novos conhecimentos de perspectiva, anatomia e proporção, a partir dos quais começou seus estudos. Uma série de desenhos existentes mostra as experiências com a proporção do corpo humano, até chegar na famosa gravura de Adão e Eva (1504) que mostra seu traço firme e detalhado trabalhando na superfície do corpo, usando as ferramentas da gravura com mestria. Duas ou três outras obras com sua soberba técnica foram produzidas em 1505, quando Dürer regressou à Itália para uma segunda visita.

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